Logo que a técnica começou a ganhar popularidade no Brasil, os salões de beleza utilizavam formol para abrir a estrutura dos fios e permitir o alisamento.

No entanto, o uso dessa substância que pode causar queimaduras, tosse, dor de cabeça, falta de ar, ardência nos olhos, enjoo e queda de cabelo, logo foi restrito pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que determinou que os produtos químicos utilizados durante uma progressiva poderiam ter, no máximo, 0,2% de formol.

Em pouco tempo, observou-se uma insuficiência dessa substância e a mesma começou a ser substituída pela carbocisteína, uma química menos agressiva que também serve para alisar os fios.

Porém, vários produtos existentes no mercado desrespeitam o consumidor e possuem mais do que o limite permitido de formol, sem avisar isso no rótulo.

Conheça algumas desvantagens do procedimento, mesmo quando feito sem formol:

  • Se você tem o couro cabeludo sensível, pode ter descamação;
  • A aparência “lisa” é artificial, sem movimento ou pontas modeladas;
  • Aconselha-se que pessoas com os cabelos virgem não realizem o procedimento;
  • Se não houver uma boa hidratação, as pontas podem ficar quebradiças;
  • Internamento, os fios de cabelo podem ficar danificados;
  • Se a chapinha atingir uma temperatura muito alta, pode queimar o cabelo.

Já a escova progressiva com formol pode causar diversos problemas graves à saúde, como:

  • Irritação, coceira, queimadura, e descamação no couro cabeludo;
  • Queda de cabelo;
  • Ardência e lacrimejamento dos olhos;
  • Alergias;
  • Câncer nas vias aéreas superiores;
  • Dores abdominais e enjoos.

Caso você deseje alisar os cabelos, verifique se o local utiliza apenas os produtos autorizados.

Muitos salões utilizam nomes fantasias para os alisamentos na tentativa de esconder o uso do formol. Fique sempre atento ao produto utilizado.